HANSENÍASE
Doença infecciosa, crônica, de grande importância para a saúde pública devido à sua magnitude ao seu alto poder incapacitante, atingindo, principalmente, a faixa etária economicamente ativa. A transmissão se processa através das vias aéreas superiores de doente multibacilar sem tratamento para indivíduo suscetível após contato prolongado.
A primeira manifestação consiste no aparecimento de manchas dormentes, de cor avermelhada ou esbranquiçada em qualquer região do corpo, avançando para o aparecimento de ulceração da pele e deformidade nas articulações. Placas, caroços, inchaço e fraqueza muscular podem ser outros sintomas observados. Acomete, principalmente, os nervos periféricos, a pele, mucosa do trato respiratório superior e olhos, mas também se manifesta como uma doença sistêmica, comprometendo articulações, testículos, gânglios e outros órgãos. Observa-se, também, queda de pelos em áreas frias do corpo, infiltrações e neurites.
O período de incubação da bactéria varia de três a cinco anos e pode resultar em danos progressivos. Além de causar incapacidades permanentes, a doença traz consequências sociais, como a discriminação e o estigma.
Videoconferência sobre suspeição diagnóstica em hanseníase
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