POLIOMIELITE
A poliomielite ou paralisia infantil é uma doença infectocontagiosa viral aguda, caracterizada por um quadro de paralisia flácida, de início súbito. O déficit motor instala-se subitamente e a evolução dessa manifestação, frequentemente, não ultrapassa três dias. Acomete em geral os membros inferiores, de forma assimétrica, tendo como principal característica a flacidez muscular, com sensibilidade conservada e arreflexia no segmento atingido. Esta doença encontra-se erradicada no país desde o início dos anos 90, em virtude do êxito da política de prevenção, vigilância e controle desenvolvida pelos três níveis do Sistema Único de Saúde (SUS).
A poliomielite ou “paralisia infantil” é uma doença infectocontagiosa viral aguda, caracterizada por um quadro de paralisia flácida, de início súbito. O déficit motor instala-se repentinamente e sua evolução, frequentemente, não ultrapassa três dias. Acomete, em geral, os membros inferiores, de forma assimétrica, tendo como principal característica a flacidez muscular, com sensibilidade conservada e arreflexia no segmento atingido. No Brasil, não há circulação de poliovírus selvagem desde 1990, em virtude do êxito da política de prevenção, vigilância e controle desenvolvida pelos três níveis do Sistema Único de Saúde (SUS).
A transmissão ocorre por contato direto pessoa a pessoa, pela via fecal-oral (mais frequentemente), por meio de objetos, alimentos e água contaminados com fezes de doentes ou portadores, ou pela via oral-oral, através de gotículas de secreções da orofaringe (ao falar, tossir ou espirrar). A falta de saneamento, as más condições habitacionais e a higiene pessoal precária constituem fatores que favorecem a transmissão do poliovírus.
Não há tratamento específico para a poliomielite. Todos os casos devem ser hospitalizados, procedendo-se ao tratamento de suporte, de acordo com o quadro clínico do paciente.
Sequelas paralíticas. Parada respiratória devido à paralisia muscular.
A criança deve tomar 3 doses da vacina inativada contra poliomielite (VIP) aos 2, 4 e 6 meses, com intervalo recomendado de 60 dias entre as doses e realizar o reforço, também com a vacina VIP, aos 15 meses de idade.
Recomenda-se a vacinação para quem se deslocar para países com circulação de poliovírus selvagem e/ou derivado da vacina, conforme a situação vacinal.
No Brasil, a realização de duas campanhas anuais de vacinação, a partir de 1980, reduziu a incidência da poliomielite de 2,2/100.000 hab. para 0,2/100.000 hab. em 1985. Em 1989, ano em que ocorreu o último caso de pólio no país, a incidência foi de 0,03/100.000 hab. Foram implementadas medidas que tornaram o sistema de vigilância epidemiológica mais sensível, permitindo um controle mais eficaz da doença.