A Secretaria de Estado da Saúde (SES), por meio da Diretoria da Vigilância Epidemiológica (DIVE), confirma o terceiro óbito por chikungunya em Santa Catarina. A vítima foi uma mulher, de 80 anos, moradora de Xanxerê. Outros dois óbitos já haviam sido registrados no estado pela doença. O primeiro de um homem, de 83 anos, morador de Florianópolis, no dia 1º de janeiro; e o segundo de uma mulher, de 85 anos, no dia 17 de março, também de Xanxerê. Além destes três óbitos, outros dois continuam em investigação.
Em 2025 foram notificados 535 casos prováveis de chikungunya, sendo que 379 foram confirmados. Dos 295 municípios catarinenses, 42 registraram casos prováveis da doença. Entre eles, os que tiveram maior número de registros foram: Xanxerê (332), Florianópolis(25), Águas de Chapecó (23) e Campo Erê (23). Na comparação com o mesmo período do ano 2024, quando foram registrados 44 casos prováveis, observa-se um aumento de 568,2%. Os dados atualizados podem ser acompanhados no Painel de monitoramento das arboviroses em Santa Catarina, clicando em Vigilância em Saúde > Arbovírus - Dengue e Chikungunya.
O diretor da DIVE, João Augusto Brancher Fuck, ressalta que no Oeste de Santa Catarina, especialmente no município de Xanxerê, houve um aumento significativo nos casos de chikungunya nos primeiros meses de 2025. "Por isso, é importante que a população faca sua parte, eliminando os focos do mosquito Aedes aegypti, utilize repelentes e busque atendimento médico ao apresentar sintomas compatíveis com a doença”, orienta o diretor.
A chikungunya é uma doença viral transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, que também é responsável pela transmissão da dengue e zika. Os principais sintomas da doença são febre alta (acima de 38,5°C), dor intensa nas articulações, dor muscular, dor de cabeça, cansaço extremo e manchas vermelhas na pele. Esses sinais e sintomas costumam surgir entre 4 a 8 dias após a picada do mosquito infectado.
O diagnóstico é feito com base nos sintomas e pode ser confirmado por exames de sangue específicos, como testes sorológicos e PCR. A doença pode ser mais grave em idosos, recém-nascidos e em pessoas com doenças crônicas. A persistência da dor articular também pode afetar a qualidade de vida por meses após a infecção.
Assessoria de Comunicação SES
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