A Secretaria de Estado da Saúde (SES), por meio da Diretoria de Vigilância Epidemiológica (DIVE), reforça a importância da vacinação contra o sarampo em Santa Catarina. A mobilização é devido a confirmação de três casos da doença, sendo dois no estado do Rio de Janeiro e outro no Distrito Federal. Em 2024, o país recebeu a recertificação de território livre do sarampo, em decorrência de ter implementado várias estratégias de prevenção, controle e fortalecimento da vigilância epidemiológica, laboratorial e de imunização contra a doença.
A vacina contra o sarampo está indicada para crianças, jovens e adulto até 59 anos. Crianças devem tomar duas doses da vacina. A primeira dose deve ser aplicada aos 12 meses, com a tríplice viral (VTV), que protege contra o sarampo, a rubéola e a caxumba; e o reforço aos 15 meses de idade, com a vacina tetraviral, que protege contra o sarampo, a caxumba, a rubéola e a varicela. Caso a criança não tenha sido vacinada na idade recomendada, ela deve ser vacinada posteriormente com duas doses. Adolescentes e jovens adultos com até 29 anos devem ter tomado duas doses da vacina tríplice viral ao longo da vida. Pessoas entre os 30 até os 59 anos de idade devem ter pelo menos uma dose da vacina contra a doença. Já os profissionais de saúde, independentemente da idade, devem receber duas doses da vacina tríplice viral (VT).
“O sarampo é uma doença altamente transmissível entre pessosas não vacinadas e pode causar graves complicações à saúde e até mesmo o óbito. A forma mais eficaz de prevenir o sarampo é com a vacinação. Apesar da cobertura vacinal do estado ter alcançado a meta estabelecida pelo Ministério da Saúde, de 95%, a segunda dose ainda não atingiu o recomendado.”, explica João Augusto Fuck, diretor da DIVE.
Além disso, devem ser reforçadas as medidas que fortaleçam a detecção precoce, notificação e resposta rápida, para a interromper uma possível circulação do vírus no estado. Os profissionais de saúde devem ficar atentos aos sinais e sintomas do sarampo, como febre, manchas vermelhas no corpo, sempre associados à tosse, coriza ou conjuntivite, independentemente da idade e do histórico vacinal, especialmente em pacientes com viagens ao exterior ou contato de viajantes.
Informações adicionais estão na Nota de Alerta nº 005/2025 - GEDIM/DIVE/SUV/SES/SC: Casos de sarampo confirmados no Brasil.
Assessoria de Comunicação SES
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