Foram registrados no mês de fevereiro os dois primeiros óbitos por dengue em Santa Catarina deste ano. A Secretaria de Estado da Saúde (SES), por meio da Diretoria da Vigilância Epidemiológica (DIVE), confirma que a primeira morte foi de um homem, de 78 anos, de Nova Itaberaba, Oeste de Santa Catarina, no dia 21 de fevereiro. O segundo caso foi de uma mulher, de 71 anos, de Itapoá, Litoral Norte do estado, no dia 25 de fevereiro.
Neste ano foram registrados 6.939 casos prováveis da doença no estado. Um óbito segue em investigação. Dos 295 municípios catarinenses, 178 são considerados infestados pelo mosquito Aedes aegypti. Os dados atualizados podem ser acompanhados por meio do painel de monitoramento das arboviroses, que pode ser acessado através do link https://cieges.saude.sc.gov.br > Vigilância em Saúde > Arbovírus - Dengue e Chikungunya.
Nas últimas semanas, o número de casos de dengue vem aumentando no estado. Na primeira semana do ano foram registrados 358 casos prováveis da doença. Entre os dias 23 de fevereiro e 1º de março foram notificados 1.660 casos. Assim, associada às condições climáticas favoráveis à proliferação do mosquito, a transmissão pode se acelerar ainda mais nas próximas semanas.
“Vamos reforçar os cuidados para evitar a doença. A população precisa continuar fazendo a sua parte, colaborando com algumas atitudes, tais como tapar caixas d’água, descartar o lixo adequadamente, manter limpas as vasilhas de água dos animais e eliminar qualquer acúmulo de água em vasos, pneus e outros recipientes. Além disso, não podemos esquecer da gravidade da doença, sendo que na presença dos primeiros sintomas, um serviço de saúde deve ser procurado”, enfatiza João Augusto Fuck, diretor da DIVE.
A prevenção da dengue concentra-se na eliminação dos criadouros do mosquito e na proteção contra picadas. Medidas eficazes incluem:
• Eliminar recipientes que acumulam água, como pneus, garrafas e vasos de plantas;
• Manter caixas d’água e reservatórios devidamente tampados;
• Limpar calhas e lajes para evitar acúmulo de água;
• Utilizar repelentes e roupas de mangas compridas, especialmente durante o dia, quando o mosquito é mais ativo;
• Instalar telas em janelas e portas para impedir a entrada de mosquitos.
Os sintomas mais clássicos são: febre, dor de cabeça, manchas vermelhas pelo corpo, dor atrás dos olhos e dor no corpo.
A hidratação, com muita água, deve começar imediatamente e o atendimento logo nos primeiros sintomas é fundamental para evitar que a doença se agrave. Também é importante não tomar remédios por conta própria, sem uma avaliação do serviço de saúde.
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