O Carnaval é uma época de festa. É justamente nesse período que aumenta o contato físico e a interação entre as pessoas. Diante disso, a Secretaria de Estado da Saúde (SES) convida a todos para o bloco de quem se cuida e curte sem medo! A ação busca estimular a prevenção para as Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST), como o HIV, sífilis e HPV. Outra doença que pode aumentar neste período devido a maior circulação de pessoas e contato íntimo, é a mpox.
O uso da camisinha masculina ou feminina em todas as relações sexuais ainda é a medida mais acessível, segura e eficaz para evitar as IST e, até mesmo, uma gravidez não planejada. Preservativos internos e externos estão disponíveis gratuitamente nos serviços de saúde para toda a população.
Ainda, para evitar a infecção pelo HIV existem métodos adicionais, como a Profilaxia Pré-Exposição (PrEP) e a Profilaxia Pós-Exposição (PEP) que podem ser usados de forma combinada à camisinha. A PrEP é indicada para qualquer pessoa em situação de vulnerabilidade para o HIV e consiste na ingestão diária de um comprimido que impede que o HIV infecte o organismo antes mesmo da pessoa ter contato com o vírus. A PEP é indicada para pessoas que passaram por uma situação de risco, como ter feito sexo sem camisinha, por exemplo, e consiste no uso de medicamento em até 72 horas após a exposição, devendo ser continuado por 28 dias. Os dois métodos são oferecidos gratuitamente nos serviços de saúde do estado pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
Em relação a mpox, a transmissão ocorre pelo contato direto com lesões cutâneas, fluidos corporais, gotículas respiratórias ou materiais contaminados, como roupas e lençóis. A transmissão ocorre desde 48 horas antes do início dos sintomas até o desaparecimento por completo das lesões de pele.
Em Santa Catarina, de julho de 2022 (quando ocorreu o registro do primeiro caso no estado) até o dia 1º de fevereiro de 2025, foram confirmados 521 casos da doença. Nesse mesmo período, os casos confirmados ocorreram principalmente em pessoas do sexo masculino na faixa etária de 20 a 39 anos de idade.
“O maior número de casos registrados no estado ocorreu em 2022, mas no ano de 2023 houve uma redução dos casos notificados e confirmados, que permanece até o momento. Neste mesmo período foi registrado um óbito pela doença no estado. Apesar do número de casos ser maior em adultos jovens, do sexo masculino, essa é uma doença que pode afetar qualquer pessoa, independentemente da idade ou do sexo. Por isso, as medidas de prevenção são importantes, especialmente nesse período onde as pessoas estão mais próximas umas das outras”, informa Regina Valim, gerente de IST, HIV/AIDS e Doenças Infecciosas Crônicas da Diretoria de Vigilância Epidemiológica de Santa Catarina (DIVE/SC).
O que é mpox?
Doença viral causada pelo vírus monkeypox caracterizada por sintomas como febre, dores no corpo, cansaço e lesões na pele que evoluem para pústulas e crostas. Embora a maioria dos casos seja leve, alguns podem ser graves, especialmente em pessoas imunossuprimidas. A população deve ficar atenta aos sintomas e, na presença destes, buscar um serviço de saúde para atendimento e orientações.
Como reduzir os riscos de infecção da mpox
- Diante de lesões do tipo verruguinhas, bolhas na pele ou feridas na boca ou região genital, procure atendimento médico imediatamente e não se exponha a aglomerações;
- Evite contato físico com desconhecidos e cubra a pele quando estiver em aglomerações;
- Limite ao máximo o número de parceiros sexuais (quanto mais exposição, maior a chance de contrair doenças);
- O uso de preservativos evita várias doenças e é essencial.
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Assessoria de Comunicação SES
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