Seminário Estadual de Vigilância do Óbito discute fluxos de investigação em Santa Catarina

A Secretaria de Estado da Saúde de Santa Catarina (SES), através da Diretoria de Vigilância Epidemiológica (Dive/SC) realizou na terça-feira, 28, em Florianópolis, o Seminário Estadual de Vigilância do Óbito. O principal objetivo do evento foi proporcionar momentos de discussão e articulação entre profissionais de diferentes esferas de governo e setores, com a participação de especialistas na vigilância do óbito para o país.

Participaram das discussões técnicos de referência nacional e internacional para o estudo da mortalidade, como Dr. Juan José Cortez, médico infectologista da Organização Pan-Americana de Saúde, Dra. Karen Mendonça, médica patologista do Serviço de Verificação de Óbitos (SVO) de Anápolis/Goiás, Dra. Aglaêr Alves da Nóbrega, biomédica, coordenadora do Serviço de Vigilância e Verificação do Óbito do Ministério da Saúde e a Dra. Cynthia Magluta, médica sanitarista, coordenadora de Ações Nacionais e Cooperação da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).

A gerente de Análises Epidemiológicas e Doenças e Agravos Não Transmissíveis, enfermeira Aline Piaceski Arceno, destacou a grande oportunidade para reunir profissionais envolvidos na vigilância do óbito de todo o estado. “Nosso objetivo é proporcionar o fortalecimento da intersetorialidade, assim como fluxos importantes para o processo de investigação epidemiológica e qualificação da informação em mortalidade. Essa articulação é fundamental entre as áreas no conhecimento das causas de morte para o embasamento de políticas públicas efetivas, especialmente para a redução da mortalidade materna e infantil”, assinalou Aline.

Dar visibilidade às elevadas taxas de mortalidades em regiões do estado constitui estratégia fundamental para a adoção de medidas para a prevenção de óbitos evitáveis pelos serviços de saúde.

O diretor da DIVE/SC, João Augusto Brancher Fuck, ressaltou que o encontro deve gerar impactos relevantes dentro das estratégias de intervenção das equipes. “Reduzir as taxas de mortalidade materna e infantil configura um grande desafio para a saúde pública. Trazer para discussão a importância da investigação dos óbitos e a articulação intersetorial, assim como a qualidade da informação e o debate nos comitês de mortalidade com recomendação aos serviços, é uma importante estratégia de redução das mortalidades. Nosso objetivo é facilitar a discussão e multiplicar as informações para todos os profissionais envolvidos”, relata o diretor.



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