Boletim Epidemiológico nº 35/2020 Covid-19 (SARS-COV-2) - Dados atualizados em: 13/01/2021

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Até o presente momento 7.878.024 milhões de pessoas já foram infectadas pelo coronavírus no Brasil e 199.121 mil mortes ocorreram pela doença. Entre as Unidades da Federação o estado de Santa Catarina ocupa a 4ª posição entre os estados com a maior taxa de incidência do país (7.075 casos/100 mil hab.), com menos casos por 100.000 apenas que os estados de Roraima, Distrito Federal e Amapá. Além disso, é o terceiro estado com o maior número de casos absolutos do país atrás somente do estado de São Paulo, Minas Gerais e o Estado da Bahia.  

O Estado de Santa Catarina registrou até o dia 13 de janeiro 526.024 mil infectados pelo coronavírus desde o início da pandemia. Deste total, 514.776 são de pessoas que residem no Estado, sendo que todos os 295 municípios de Santa Catarina tem pelo menos um caso de infecção pelo vírus e 259 municípios notificaram pelo menos um óbito pela doença. Com a nova atualização, a taxa de incidência de residentes no estado atingiu 7.185 casos/100 mil habitantes e os óbitos contabilizados entre os residentes em Santa Catarina somam 5.707, com uma taxa de mortalidade de 76,65 casos/100 mil habitantes. A distribuição de casos segundo o mês de ocorrência indica que a infecção apresentou crescimento até o mês de julho, seguido por queda até o mês de setembro e voltou a apresentar crescimento no mês de novembro onde foi registrado o maior número de casos até o momento com 134.656 casos de infecção pelo coronavírus, com uma média móvel de 4.448 casos por dia. Os meses de dezembro e janeiro apresentaram queda com médias móveis de 3.103 e 1.127, respectivamente, que precisam ser avaliados com parcimônia, visto que ainda sofrerão atualizações.  

Os grupos mais acometidos pela infecção da COVID-19 mantem-se a faixa etária de 30 a 39 anos representando 24,9% do total do Estado, seguido pelas pessoas com idades entre de 20 a 29 anos com 20,8%. As duas faixas etárias são responsáveis por 46% dos casos e por consequência este é o grupo que tem o maior potencial de transmissibilidade em comparação as outras faixas etárias. O percentual de óbitos nesta faixa etária é de 2,0% e 0,8%, respectivamente. Ao analisar os grupos que compõem as faixas etárias mais avançadas, observa-se que o percentual de infectados é muito mais baixo e o percentual de óbitos e a taxa de letalidade são bastante elevados. Na faixa etária entre 80 e 89 anos os infectados representam 1,3% do total de casos de COVID-19, porém a proporção de óbitos é de 21,1%, e uma taxa de letalidade de 18,3%. De forma similar ocorre nas faixas de idade de 70 a 79 anos e em indivíduos com mais de 90 anos, os indivíduos entre 70 e 79 apresentam a maior proporção de óbitos entre todas as faixas etárias com 27,3%. Em relação ao sexo, dentre as pessoas infectadas as mulheres apresentam um percentual maior que os homens, representando 51,2% do total de casos registrados, percentuais que variaram muito pouco ao longo de toda epidemia, demonstrando uma equiparidade entre os sexos quando se trata da chance de infecção.   

Em relação as análises especificamente dos óbitos 5.707 pessoas já morreram por COVID-19 no Estado. O coeficiente de mortalidade (óbitos por 100 mil hab.) apresentou até 13 de janeiro de 2021 com uma taxa de 79,65 casos/100 mil hab. e uma letalidade de 1,11%. O mês de dezembro de 2020 apresentou o maior número de óbitos até o momento totalizando 1.451 mortes, com uma média de 48 óbitos por dia no Estado no referido período. O crescimento no mês de dezembro foi de 108% no número de óbitos quando comparados ao mês de novembro . Os gráficos 10 e 11 mostram a distribuição por semana epidemiológica, na semana 51 de 2020, correspondente ao período de 13 à 19 de dezembro, registrou o maior número de óbitos desde o começo da pandemia com 352 mortes (em média 50 óbitos/dia) e na SE 50 (de 06 à 12 de dezembro) foram registrados 347 óbitos (em média 49 óbitos/ dia). A partir da SE 32 até a SE 43 observa-se uma queda gradual no número de óbitos computados no estado, nas semanas subsequentes este indicador voltou a apresentar crescimento, na SE 51 o crescimento da média móvel foi de 11% em relação a semana anterior. 

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