Entre os dias 25 e 29 de outubro acontecerá em Santa Catarina mais uma semana de mobilização para recolhimento de pneus. A ação conta com uma parceria entre a Secretaria de Estado da Saúde (SES/SC), com o Instituto do Meio Ambiente (IMA), através do Programa Penso, Logo Destino, e a Reciclanip, entidade gestora do sistema de Logística Reversa de Pneus Inservíveis em todo o Brasil.
A mobilização faz parte das estratégias de vigilância para o controle dos possíveis criadouros do mosquito Aedes aegypti e já ocorreu em outros anos no estado, em 2017, 2018 e 2020. “Os pneus descartados de maneira incorreta e que ficam expostos à ação do tempo acabam servindo de criadouros para o mosquito Aedes aegypti, transmissor de dengue, zika e chikungunya. E essa ação busca incentivar as pessoas a realizarem o descarte correto desse material”, explica João Fuck, diretor da DIVE/SC.
Neste ano, a ação ocorrerá de forma pré-agendada por regiões. Para participar da campanha, o município precisa se inscrever de 2 a 20 de agosto, através desse link. Porém, há pré-requisitos necessários para a inscrição: ter um responsável no município e preencher três documentos – um para registro da ação e outro para a autorização do recolhimento dos pneus, além do termo de responsabilidade. As regras detalhadas para a inscrição dos municípios e os documentos podem ser conferidos aqui.
“Já a população pode contribuir com a iniciativa se informando no seu município sobre a ação, entregando pneus nos pontos específicos e também verificando todo objeto ou local onde tenha água parada, possível foco de reprodução do Aedes aegypti, realizando a eliminação ou adequação do local”, explica Ivânia Folster, gerente de zoonoses da DIVE/SC.
DENGUE
O Aedes aegypti tem como criadouros os mais variados recipientes que possam acumular água parada. Os mais comuns são pneus sem uso, latas, garrafas, pratos dos vasos de plantas, caixas d’água descobertas, calhas, piscinas e vasos sanitários sem uso. A fêmea do mosquito pode, também, depositar seus ovos nas paredes internas de bebedouros de animais e em ralos desativados, lajes e em plantas como as bromélias.
Neste ano, Santa Catarina já bateu recorde de casos de dengue. Até o dia 24 de julho, já haviam sido confirmados 18.492 casos da doença. A maioria (18.015) autóctone, ou seja, com transmissão dentro do estado. Além disso, o estado já registrou cinco óbitos em consequência da doença.
Normalmente, a primeira manifestação da dengue é a febre alta (39° a 40° C) de início abrupto, que tem duração de dois a sete dias, associada à dor de cabeça, fraqueza, a dores no corpo, nas articulações e no fundo dos olhos. Manchas pelo corpo estão presentes em 50% dos casos, podendo atingir face, tronco, braços e pernas. Perda de apetite, náuseas e vômitos também podem estar presentes. Na presença de sinais e sintomas, o paciente deve procurar o serviço de saúde.
Informações adicionais para a imprensa:
Amanda Mariano
Bruna Matos
Patrícia Pozzo
NUCOM - Diretoria de Vigilância Epidemiológica (Dive)
Secretaria de Estado da Saúde
Fone: (48) 3664-7406 | 3664-7402
E-mail: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.
www.dive.sc.gov.br
www.instagram.com/divesantacatarina
www.facebook.com/divesantacatarina