Gestantes do território catarinenses vão poder contar com mais uma importante medida de proteção para seus bebês. A Secretaria de Estado da Saúde (SES) recebeu nesta quarta-feira, 3 de dezembro, 25.865 doses da vacina contra o Vírus Sincicial Respiratório (VSR), destinada exclusivamente a gestantes. O objetivo é reduzir complicações respiratórias em bebês nos primeiros meses de vida, especialmente bronquiolite e pneumonia, doenças que costumam aumentar no período de maior circulação viral.
A Diretoria de Vigilância Epidemiológica (DIVE) iniciará a distribuição das doses na sexta-feira, 5 de dezembro, aos municípios catarinenses. A vacinação será ofertada para gestantes a partir da 28ª semana de gravidez, conforme diretrizes do Ministério da Saúde.
“É muito importante a adesão à vacinação. Orientamos que as gestantes procurem as unidades de saúde para verificar a disponibilidade do imunizante. A ampliação da proteção contra o VSR representa mais um avanço na estratégia estadual de cuidado materno-infantil e na prevenção de doenças respiratórias durante o período de maior circulação viral”, destaca João Augusto Fuck, diretor da DIVE.
O VSR é responsável por grande parte das internações de bebês por complicações respiratórias. A imunização durante a gestação permite que os anticorpos sejam transmitidos ao bebê ainda no útero, garantindo proteção nos primeiros meses de vida — etapa em que o organismo é mais vulnerável.
A entrega do lote representa um passo importante para ampliar a segurança das gestantes e garantir maior proteção respiratória aos recém-nascidos.
Cronograma de distribuição para as Gerências Regionais de Saúde:
05/12 - Araranguá, Criciúma e Tubarão
08/12 - Itajaí e Blumenau
09/12 - Florianópolis, Joinville, Joaçaba e Videira
10/12 - Jaraguá do Sul, Mafra, Lages e Rio do Sul
11/12 - Concórdia, Chapecó, São Miguel do Oeste e Xanxerê
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A Secretaria de Estado da Saúde (SES) reforça que segue até o final do ano a ampliação temporária de vacinação contra o Papilomavírus Humano (HPV) em todo o território catarinense. A ação tem como objetivo resgatar adolescentes que não foram vacinados no período recomendado e fortalecer a prevenção de doenças associadas ao vírus, como o câncer do colo do útero e as verrugas genitais.
A vacina do HPV está no calendário de vacinação para adolescentes de 9 a 14 anos de idade. Com a ampliação, os municípios podem vacinar adolescentes e jovens que não receberam o imunizante na idade recomendada, e que atualmente têm entre 15 e 19 anos. A estratégia seguirá vigente até dezembro de 2025.
Segundo a Diretoria de Vigilância Epidemiológica (DIVE), em Santa Catarina, a estimativa é que 202.738 adolescentes desta faixa etária estejam aptos a receber a vacina. No entanto, até o momento, apenas 1.335 doses foram aplicadas, conforme dados da Rede Nacional de Dados em Saúde.
“A ampliação da vacinação contra o HPV representa uma oportunidade para que mais adolescentes e jovens tenham acesso ao imunizante. Trata-se de uma vacina segura, eficaz e fundamental para prevenir diversos tipos de câncer e outras complicações causadas pelo vírus”, destaca Arieli Fialho, gerente de imunização da DIVE.
A SES reforça ainda que o HPV é um vírus altamente transmissível e que a vacinação na adolescência é a forma mais eficaz de prevenir infecções futuras. A proteção precoce reduz significativamente a ocorrência de câncer do colo do útero — uma das que mais impactam a saúde das mulheres no país e no mundo.
A orientação é que toda a população-alvo procure a unidade de saúde mais próxima, levando documento de identificação e caderneta de vacinação. Ao ampliar o acesso ao imunizante, Santa Catarina reafirma seu compromisso com a promoção da saúde e com a proteção das futuras gerações.
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Nos últimos anos, a Secretaria de Estado da Saude (SES) registrou um aumento nos casos e óbitos por doença meningocócica, uma das etiologias de meningite, em Santa Catarina. Até outubro de 2025, foram confirmados 36 casos da enfermidade no estado.
De acordo com relatório recente da Diretoria de Vigilância Epidemiológica (DIVE), a doença tem apresentado oscilações. Em 2021, foram registrados 14 casos; em 2022, o número subiu para 26; em 2023, chegou a 30; e, em 2024, SC contabilizou 28 ocorrências.
O aumento no número de óbitos também foi notificado: em 2024 foram registrados três, enquanto em 2025 o número subiu para sete. Embora os casos estejam distribuídos pelo estado, destaca-se maior concentração na Região de Saúde da Serra Catarinense (16,67% dos casos), seguida da Região Nordeste (13,89%). A faixa etária mais acometida é a de 30 a 39 anos (27,78%).
Entre os sorogrupos da doença meningocócica identificados, o C apresenta maior incidência e letalidade — para ele há vacina disponível no SUS para crianças e adolescentes. Dos sete óbitos registrados neste ano, três (42,8%) foram causados pelo sorogrupo C, em pessoas entre 20 e 39 anos, resultando em uma taxa de letalidade de 19,4%.
“Os sinais e sintomas podem surgir repentinamente e incluem febre, dor de cabeça, rigidez ou dor no pescoço, náuseas e vômitos. Manchas vermelhas ou roxas na pele podem indicar um quadro mais grave, chamado meningococemia. Alterações de comportamento, como confusão, sonolência e dificuldade de despertar, também merecem atenção. Em recém-nascidos e lactentes, febre, irritação, cansaço e falta de apetite podem ser os únicos sinais”, explicou a gerente de Imunização da DIVE. Arieli Fialho.
A meningite é uma doença grave e de evolução rápida, caracterizada pela inflamação das meninges, membranas que recobrem o sistema nervoso central. Pode ser causada por bactérias, vírus, fungos ou até fatores não infecciosos, como traumatismos.
Vacinação
O Programa Nacional de Imunizações (PNI) dispõe de diversas vacinas que previnem formas de meningite bacteriana, como BCG, Meningocócica C, Meningocócica ACWY, Haemophilus influenzae tipo B e Pneumocócica. Os imunizantes estão disponíveis gratuitamente nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) de Santa Catarina.
Para a prevenção da doença meningocócica, a vacina meningocócica C conjugada está disponível para crianças a partir dos três meses de idade até menores de cinco anos — com doses aos 3 e 5 meses e reforço aos 12 meses com a vacina ACWY.
A vacina ACWY também integra a rotina para adolescentes de 11 a 14 anos.
Prevenção e controle: medidas não farmacológicas
- Manter ambientes bem ventilados;
- Higienizar frequentemente as mãos com água e sabão ou álcool gel;
- Limpar e desinfetar superfícies e objetos de uso comum;
- Garantir rigorosa higiene de utensílios e brinquedos em domicílios, creches e escolas;
- Não compartilhar objetos de uso pessoal, como copos e talheres.
Leia a nota de alerta aqui.
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