A Secretaria de Estado da Saúde e o Instituto do Meio Ambiente (IMA), em parceria com a entidade gestora do sistema de Logística Reversa de pneus inservíveis Reciclanip, promovem mais uma Campanha de Recolhimento de Pneus Inservíveis neste segundo semestre de 2025. A iniciativa tem como objetivo dar a destinação ambientalmente correta a pneus sem uso, colaborando com o meio ambiente e com a saúde pública, especialmente no combate à dengue.
As inscrições dos municípios interessados em aderir à campanha começam no dia 4 de agosto e seguem até o dia 5 de setembro. Neste ano, para participar o município precisará realizar um cadastro no Sistema Nacional de Informações sobre a Gestão dos Resíduos Sólidos (Sinir) e na Reciclanip. Todas as orientações sobre os procedimentos de inscrição podem ser consultados no documento abaixo.
A Diretoria de Vigilância Epidemiológica (DIVE) lembra que o cadastro precisa ser realizado apenas no primeiro acesso. Nas próximas campanhas o município não precisará fazer novo credenciamento no sistema.
“Cada pneu descartado corretamente representa menos um foco potencial da dengue. Essa é uma campanha que une saúde e meio ambiente”, afirmou Maico Luckmann, biólogo da DIVE/SC.
Além do impacto ambiental, o programa atua diretamente na prevenção de doenças transmitidas pelo Aedes aegypti, como dengue, Zika e chikungunya. Pneus descartados de forma inadequada acumulam água parada, tornando-se criadouros ideais para o mosquito.
Penso, logo destino
Na última edição realizada no primeiro semestre de 2025, 115 municípios catarinenses se inscreveram e foram coletados mais de 86 mil pneus inservíveis, marcando o maior volume já registrado. Para esta nova campanha, a meta é ampliar a adesão dos municípios e superar os números anteriores.
Conforme o coordenador estadual do Programa Penso, Logo Destino (PLD), Cícero Brasil, a iniciativa, pioneira no país, tem alcançado êxito por meio da colaboração entre diferentes áreas. “A articulação, encabeçada pelo IMA, dos municípios, da Secretaria Estadual da Saúde, das associações de municípios e do Ministério Público de Santa Catarina, além de diversos outros parceiros, têm garantido uma rede forte e informada de mobilização em torno da causa da destinação adequado dos resíduos sólidos em Santa Catarina, o que se reflete nos resultados que temos alcançado nas campanhas”, explica.
Como participar
Os municípios interessados devem realizar a inscrição conforme documento abaixo e se organizar para mobilizar a população local. A coleta será gratuita, e o material recolhido terá destino ambientalmente correto.
Cadastro e inscrição acesse AQUI!
Mais informações:
Assessoria de Comunicação
Secretaria de Estado da Saúde
A coqueluche, também conhecida como “tosse comprida”, é uma doença respiratória altamente contagiosa causada pela bactéria Bordetella pertussis. A Secretaria de Estado da Saúde (SES) reforça o alerta à população sobre os riscos de contrair a doença. A vacina é a principal forma de proteção e prevenção da doença, além dos cuidados diários como lavar as mãos.
Caracterizada por crises de tosse intensa e prolongada, a coqueluche pode levar a complicações graves, especialmente em bebês menores de seis meses, que ainda não receberam todas as doses de vacina e crianças, podendo causar pneumonia, convulsões e até mesmo a morte.
A doença se espalha facilmente por meio de gotículas expelidas ao tossir ou espirrar, e sua transmissão ocorre principalmente em ambientes fechados e com aglomeração. Ela afeta o sistema respiratório inferior, causando inflamação na traqueia e nos brônquios.

Por ser uma doença imunoprevenível, a coqueluche é evitada com a vacinação. A vacina estimula o sistema imunológico a reconhecer e combater a bactéria. Assim, o organismo cria uma "memória" de defesa e consegue reagir com rapidez caso ocorra uma exposição futura.
“A principal forma de prevenção contra a doença é a vacina Pentavalente (que protege contra difteria, tétano, coqueluche, hepatite B e Haemophilus influenzae b). Além disso, gestantes devem ser imunizadas, com a vacina dTpa, para garantir a proteção do bebê nos primeiros meses de vida”, explica João Augusto Fuck, diretor da Diretoria de Vigilância Epidemiológica (DIVE).
Além da vacinação, medidas simples como a higiene das mãos, o uso de máscaras em ambientes fechados e o isolamento dos casos suspeitos contribuem para controlar a disseminação. A conscientização sobre a importância da vacinação e a busca rápida por atendimento médico ao surgirem sintomas típicos, como tosse persistente e vômitos após os episódios de tosse, são fundamentais para reduzir os riscos e proteger a população, sobretudo os mais vulneráveis.
Números em SC
No período de 2019 a 2023, houve uma redução significativa nos casos confirmados de coqueluche em Santa Catarina. Porém, no ano passado, foram registrados 368 casos confirmados e 3 óbitos, enquanto que em 2023 foram 2 casos confirmados e nenhum óbito. Já em 2025, foram 97 casos, 2 óbitos, sendo a maior ocorrência em menores de 1 ano de idade.
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Santa Catarina apresenta uma tendência de queda nos casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG). De janeiro até 5 de julho de 2025, foram registradas 8.747 notificações da doença no estado. O número é elevado e superior ao do mesmo período do ano passado. Ainda assim, os dados referentes ao mês de junho indicam um possível recuo da enfermidade.

Foto: Divulgação Ascom/SES
Informações disponibilizadas pela a Secretaria de Estado da Saúde (SES), por meio do Boletim da Diretoria de Vigilância Epidemiológica (DIVE), apontam que em relação a SRAG, a maior incidência é ‘Outros Vírus’ com 3.450 casos (39,4%). A Influenza aparece na sequência, com 1.650 casos (18,9%) e a Covid-19 com 268 casos (3,1%).
A circulação do vírus respiratório resulta em uma maior demanda por atendimento hospitalar, com impacto principalmente nas regiões de Florianópolis, com 1.762 e 71 óbitos, seguida pela regional de Itajaí, com 535 casos e 34 óbitos. A maior parte das notificações envolve crianças com menos de cinco anos, que são as mais acometidas por SRAG por OVR (79,5% dos registros).
Diante do cenário é fundamental tomar certas medidas para reduzir os riscos de transmissão. Uma delas é a vacinação, que é a principal ferramenta de prevenção. Em Santa Catarina, a taxa de vacinação contra a gripe está em 47,7% entre os grupos prioritários, que são justamente aqueles que desenvolvem os casos graves da doença.
“A vacinação é gratuita e está disponível em todas as unidades de saúde. Além de reduzir as complicações e internações causadas pela gripe, também ajuda a diminuir a circulação do vírus. Proteja quem está ao seu redor. Vacinar é um ato de cuidado e responsabilidade”, ressalta o diretor da DIVE, João Augusto Fuck.
Enquanto a rede hospitalar segue com alta demanda, a população precisa fazer sua parte, cuidando da própria saúde e protegendo os mais vulneráveis. Atitudes simples podem salvar vidas.
Medidas de prevenção:
* Vacinação anual
* Lavar as mãos com frequência;
* Usar máscara em casos de pessoas sintomáticas;
* Evitar ambientes fechados e com aglomeração de pessoas;
* Cobrir nariz e boca quando espirrar ou tossir;
* Evitar tocar mucosa de olhos, nariz e boca;
* Manter superfícies e objetos que entram em contato frequente com as mãos, como mesas, teclados, maçanetas e corrimãos limpos com álcool;
* Não compartilhar objetos de uso pessoal, como copos e talheres.
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O Governo de Santa Catarina, em parceria com os municípios, realizou uma série de ações de prevenção e medidas de controle do mosquito Aedes aegypti, que permitiram a redução de 91% dos casos e 95% dos óbitos por dengue este ano. Entre as estratégias utilizadas estão a compra e distribuição de hematócritos, ampliação da vacina e intensificação da campanha de combate à dengue. Esse resultado, superior à média nacional, foi possível com o investimento do Estado em tecnologia e apoio da população.

Fotos: Léo Munhoz/ Secom
Todas as ações foram divulgadas durante coletiva de imprensa sobre o cenário da dengue em SC e balanço das ações de combate no primeiro semestre, nesta segunda-feira, 7. Na ocasião, também esteve representantes do Conselho de Secretarias Municipais de Saúde de Santa Catarina (Cosems).
“Os números positivos são resultados das ações que estamos realizando desde 2023 em conjunto com os municípios. Por orientação do governador Jorginho Mello não vamos baixar a guarda e seguiremos com as estratégias no segundo semestre. A imprensa também teve e tem um papel fundamental na divulgação das ações, vacinas disponíveis e no chamamento da população para nos ajudarem a reduzir a infestação do vetor. Mesmo com números positivos vamos seguir trabalhando para diminuir ainda mais os casos e os óbitos que são evitáveis”, destaca o secretário de Estado da Saúde, Diogo Demarchi.
Segundo a Secretaria de Estado da Saúde (SES), foram registrados 27.065 casos prováveis de dengue no primeiro semestre de 2025, contra os 329.496 no mesmo período em 2024. Consequentemente, o número de óbitos também diminuiu. Em 2025, foram registrados 15 óbitos, enquanto que no mesmo período do ano passado foram 341.
:: Confira Informe Epidemiológico N°12/2025
:: Apresentação da Dengue em SC e ações do Governo do Estado

Fotos: Léo Munhoz/ Secom
A redução no número de casos e óbitos é reflexo direto da vigilância ativa e do trabalho integrado das equipes de saúde. Ela ocorre após um dos períodos mais críticos da história, que levou diversas cidades catarinenses a decretarem situação de emergência sanitária em 2024. Os dados divulgados no Boletim da Diretoria de Vigilância Epidemiológica (DIVE) são superiores à média nacional, com queda de 75% nos casos e 76% para os óbitos por dengue.
Além das estratégias de rotina, foram adotadas medidas inovadoras. Entre elas, o Governo do Estado investiu R$ 7,9 milhões para a aquisição de 800 aparelhos de hematócrito rápido. O teste agiliza a avaliação e manejo do paciente com suspeita de dengue. Os aparelhos foram distribuídos em 175 municípios infestados pela doença.
Outra medida importante foi a ampliação da estratégia de vacinação contra a dengue em adolescentes entre 10 e 16 anos para as regiões de saúde da Foz do Rio Itajaí e Alto Uruguai Catarinense, que se juntaram às regiões Nordeste, Vale do Itapocu, Grande Florianópolis, Médio Vale do Itajaí e Oeste. Ao todo, 100 municípios estão aplicando a vacina. A Secretaria de Estado da Saúde está em tratativas para ampliar ainda mais.
O Governo do Estado também ampliou as ações de comunicação no combate à dengue, com o investimento, desde 2023, de mais de R$ 15 milhões em campanhas de alerta: divulgação nas redes sociais do Governo e da SES, matérias e boletins publicados nos sites institucionais, conteúdos divulgados de forma espontânea e continuamente nos veículos de comunicação, entrevistas e disponibilização de dados para a imprensa em todo o território catarinense.
Futuras ações
Para o segundo semestre de 2025, o Estado planejou ações para reforçar ainda mais a prevenção e o controle da dengue. Entre elas revisar o Plano de Contingência; atualizar as diretrizes estaduais para a Vigilância Epidemiológica e Controle das Arboviroses; promover ainda mais seminário e capacitações para atualização dos profissionais e troca de experiências; ampliar estratégias e mobilizações para o controle vetorial do mosquito; além de disponibilizar material informativo e manter ações de comunicação no estado.
A prevenção é constante
Apesar da melhora, a Secretaria de Estado da Saúde alerta que o risco ainda existe e a prevenção continua sendo essencial. "A dengue é uma doença cíclica e pode voltar com força se os cuidados forem abandonados. Cada tampinha de garrafa ou calha entupida pode se transformar em um criadouro", reforça João Fuck, diretor da DIVE.
O Governo do Estado segue monitorando a situação epidemiológica e reforça o apelo para que a população mantenha hábitos de prevenção, como eliminar água parada, usar repelente e permitir a entrada de agentes de endemias nas residências.
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Doença infecciosa grave, o tétano pode ser fatal se não tratado adequadamente. A Secretaria de Estado da Saúde (SES) reforça o alerta à população sobre os riscos de contrair o tétano. A vacina é a principal forma de proteção e prevenção da doença, além dos cuidados com ferimentos e lesões. O imunizante é gratuito e está disponível nas salas de vacina das Unidades Básicas de Saúde de Santa Catarina, pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

O tétano é causado pela bactéria Clostridium tetani, presente no solo, poeira e fezes de animais. A contaminação ocorre por meio de feridas abertas, cortes profundos, queimaduras ou objetos perfurantes contaminados. Uma vez no organismo, a bactéria produz uma toxina que afeta o sistema nervoso, provocando contrações musculares dolorosas e dificuldade para engolir. Nos casos mais graves, ocorre paralisia e insuficiência respiratória, podendo levar a óbito, se não tratado adequadamente.
Por ser uma doença imunoprevenível, o tétano é evitado com a vacinação. A vacina estimula o sistema imunológico a reconhecer e combater a bactéria. Assim, o organismo cria uma "memória" de defesa e consegue reagir com rapidez caso ocorra uma exposição futura. Manter o calendário vacinal atualizado é fundamental para a proteção contra a doença.
“A vacina é a principal forma de proteção e está disponível gratuitamente em todos os centros de vacinação. Toda pessoa deve receber as três doses da vacina contra o tétano, e principalmente ficar atento aos reforços a cada 10 anos”, destaca João Augusto Fuck, diretor da DIVE.
No caso de ferimentos com risco de contaminação, é fundamental procurar atendimento médico imediato, especialmente se a última dose da vacina tiver sido aplicada há mais de cinco anos.
Além da imunização, a orientação é higienizar corretamente qualquer tipo de ferida e evitar o uso de métodos caseiros para tratar cortes ou perfurações. “Mesmo um pequeno machucado pode ser porta de entrada para a bactéria do tétano”, alerta o diretor.
Números em SC
Embora os casos da doença sejam raros no estado, a letalidade do tétano continua sendo motivo de preocupação. Segundo a Diretoria de Vigilância Epidemiológica (DIVE), no primeiro semestre de 2025, Santa Catarina registrou cinco casos e três óbitos, enquanto que em todo o ano de 2024 ocorreram nove casos e três óbitos.
Na série histórica de 2007 até o ano passado, foram 216 casos confirmados. Em relação à faixa etária, o maior número é entre pessoas de 50 a 64 anos de idade. Além disso, a prevalência é do sexo masculino 78,2%, enquanto apenas 21,8% do sexo feminino. Evoluíram para óbito 78 casos, representando uma taxa de letalidade de 36,11%.
Os grupos mais vulneráveis incluem aposentados e pensionistas (29,5%), trabalhadores rurais (11%) e trabalhadores da construção civil como pedreiros e serventes (8,5%), principalmente devido à maior exposição a ambientes contaminados e riscos de acidentes com objetos perfurantes.
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