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Vacinação em SC: Estado distribui nesta segunda mais de 390 mil doses da vacina contra a Covid-19

A Secretaria de Saúde, por meio da Diretoria de Vigilância Epidemiológica, vai distribuir ao longo desta segunda, 18, mais uma remessa de doses da vacina contra a Covid-19 para as Unidades Descentralizadas de Vigilância Epidemiológica (UDVEs) do estado. Serão distribuídas 392.835 doses para aplicação da segunda dose (D2), sendo 75.175 da AstraZeneca, 219.960 doses da Pfizer e 97.700 da Coronavac.

O diretor da DIVE, João Augusto Brancher Fuck, alerta, mais uma vez, para a importância da população retornar para completar o esquema com as duas doses da vacina contra a Covid-19. “Nosso último levantamento mostrou que mais de 420 mil pessoas deveriam ter voltado dentro do intervalo recomendado para cada vacina para tomar a segunda dose, mas não voltaram. Isso nos preocupa, porque a imunidade, a proteção adequada, só ocorre depois da segunda dose. Então, mais uma vez, a gente pede que a população verifique os cartões de vacinação e se já estiverem dentro do prazo procurem um ponto de vacinação para a segunda aplicação”, assinala o diretor.

Importante lembrar que os intervalos de aplicação da segunda dose, neste momento, são de 28 dias para a Coronavac, 10 a 12 semanas para a AstraZeneca e 8 semanas para a Pfizer.

Estado também vai encaminhar doses para população índigena

Nesta remessa, também serão distribuídas 2.550 doses da vacina contra a Covid-19 para a população indígena. Serão 1.050 doses, sendo 850 doses da Janssen e 200 da AstraZeneca, para aplicação da dose de reforço e dose adicional nos idosos com 60 anos ou mais, vacinados com a segunda dose há mais de 6 meses; e imunossuprimidos, que completaram o esquema vacinal com as duas doses há mais de 28 dias. Além de 1.500 doses da Pfizer para a vacinação dos adolescentes indígenas de 12 a 17 anos de idade.

As doses destinadas à população indígena serão encaminhadas para os municípios de Abelardo Luz (98), Araquari (83), Balneário Barra do Sul (26), Biguaçu (222), Canelinha (66), Chapecó (274), Entre Rios (198), Garuva (16), Imaruí (38), Ipuaçu (773), José Boiteux (336), Mafra (12), Major Gercino (27), Palhoça (41), Porto União (21), São Francisco do Sul (50), São José (70), Seara (88) e Vitor Meireles (111), de acordo com levantamento realizado pelo Distrito Sanitário Especial Indígena Interior Sul (DSEI SUL).

Confira aqui a Nota Técnica nº57/2021 com as informações repassadas às Secretarias Municipais de Saúde sobre a continuidade da vacinação.

A distribuição das 395.385 doses começa na manhã de segunda.18. As doses das centrais da Grande Florianópolis, Blumenau, Itajaí, Tubarão, Criciúma, Araranguá, Jaraguá do Sul, Joinville, Mafra, Lages e Rio do Sul serão enviadas via terrestre. Já as doses das centrais São Miguel do Oeste, Chapecó, Xanxerê, Concórdia, Videira e Joaçaba serão transportadas pelo avião do Corpo de Bombeiros Militar.

Vacinação em SC: Governo lança novo vacinômetro para dar mais transparência, eficiência e interatividade na apresentação dos dados da vacinação contra a Covid-19

A vacinação contra a Covid-19 segue em ritmo intenso em todo o estado e para acompanhar a evolução desta grande Campanha de Vacinação, o Governo de Santa Catarina lança nesta sexta, 15, o novo vacinômetro, ferramenta desenvolvida pela Secretaria de Saúde de Santa Catarina que oferece muito mais transparência na divulgação dos dados da vacinação, eficiência na atualização da base de dados e interatividade na consulta das informações no que se refere a vacinação contra a Covid-19. 

"Houve um conjunto de fatores que nos fez chegar até aqui. Nosso Estado é reconhecidamente um dos melhores, se não o melhor, no enfrentamento da pandemia contra o Coronavírus. E é preciso acompanhar cada nova etapa. O vacinômetro não é exceção ao processo. Com a nova plataforma, nós queremos provocar os municípios para um registro ainda mais rápido e transparente", destacou o secretário da Saúde André Motta Ribeiro.

O superintendente de vigilância em saúde, Eduardo Macário, explica que este novo painel será atualizado diretamente da base de dados do Ministério da Saúde (MS). “Na primeira versão do vacinômetro, os municípios atualizavam três vezes por semana o total de doses aplicadas, ao mesmo tempo em que registravam as informações no Sistema Nacional. Eventualmente, poderiam ocorrer certas inconsistências entre os dados registrados na base estadual e na base nacional. Com a mudança, o dado que o município informar para a base nacional será carregado automaticamente para o nosso vacinômetro estadual”, enfatiza o superintendente.

Macário acrescenta ainda que, devido a essa nova dinâmica, continua sendo de extrema importância que todos os municípios catarinenses abasteçam de forma correta e oportuna os dados da vacinação no Sistema de Informação do Programa Nacional de Imunização (Novo SI-PNI - online) ou um sistema próprio que interopere com ele, por meio da Rede Nacional de Dados em Saúde (RNDS). O estado recomenda que essa atualização seja realizada em até, no máximo, 48 horas após a aplicação da dose. 

O diretor da DIVE, João Augusto Brancher Fuck, assinala que o vacinômetro anterior foi criado, em um primeiro momento, para suprir uma necessidade de divulgar os dados estaduais de forma transparente, tendo em vista que o sistema do Ministério da Saúde sofria instabilidade constantemente. “No entanto, neste momento, com a normalização da base do MS é possível oferecer um novo serviço, que é o vacinômetro que estamos lançando nesta sexta”, enfatiza. 

Novo vacinômetro 

novo vacinômetro pode ser acessado no link: https://app.powerbi.com/view?r=eyJrIjoiMGNkNzcxZDAtNDdmMC00YjUxLWJmODItNmI5N2VlM2JiYzFhIiwidCI6ImExN2QwM2ZjLTRiYWMtNGI2OC1iZDY4LWUzOTYzYTJlYzRlNiJ9&pageName=ReportSection

Ao acessar a nova plataforma, que é aberta para todos, o usuário tem à disposição 11 telas que fornecem informações de doses aplicadas das vacinas contra Covid-19 por município, faixa etária e grupo prioritário, sendo que os dados são separados entre primeira e segunda dose, dose única, dose de reforço e dose adicional. Também serão apresentadas informações da cobertura vacinal da população vacinável (12 anos ou mais) e da população em geral, e números por tipo de vacina aplicada. Os dados serão atualizados duas vezes ao dia.

Mais de 60% da população catarinense vacinável já está imunizada com as duas doses ou dose única

De acordo com dados do novo vacinômetro, já foram aplicadas 9.261.735 doses da vacina contra a Covid-19 na população catarinense. Deste total, 5.424.087 foram primeira dose (D1), 3.476.738 segunda dose (D2), 255.155 dose única (DU), 98.921 dose de reforço (DR) e 6.834 dose adicional (DA). Esses números equivalem a uma cobertura de primeira dose de 88,58% da população vacinável (12 anos ou mais) ou 74,79% da população geral; e uma cobertura completa (2 dose ou dose única) de 60,95% da população vacinável (12 anos ou mais) ou 51,46% da população em geral.

A população vacinável em Santa Catarina, 12 anos ou mais, é 6.123.114 pessoas; a população total é de 7.252.502 pessoas. 

Dia D da Campanha de Multivacinação para Crianças e Adolescentes é neste sábado, 16

No próximo sábado, 16, será realizado em todo o estado de Santa Catarina o Dia D de mobilização estadual da Campanha de Multivacinação, data em que todos os municípios estarão engajados em um grande mutirão para atualização da caderneta de vacinação de crianças e adolescentes de 0 a 14 anos. A recomendação do estado é que todas as cidades ofereçam pontos de vacinação durante todo o dia, das 8h às 17h, para que pais e responsáveis tenham a oportunidade de levar os filhos para atualizar a caderneta de vacinação. 

A gerente da divisão de imunização da DIVE, Arieli Schiessl Fialho, pede que pais e responsáveis que tenham dificuldades de levar os filhos nos postos durante a semana aproveitem essa data. “O Dia D é um sábado em que os postos de vacinação dos municípios ficam abertos, excepcionalmente, o dia todo para a ação. A gente sabe que muitos pais não conseguem levar os filhos durante a semana. Então, o dia D é a oportunidade que eles têm para atualizar a caderneta dos filhos, finaliza a gerente. 

A Campanha de Multivacinação para atualização da Caderneta de Vacinação da Criança e do Adolescente vai até o dia 29 de outubro. É importante que pais e responsáveis fiquem atentos às datas e aproveitem a oportunidade para ir até um posto de vacinação, com a caderneta em mãos para verificar a situação vacinal dos seus filhos. Nos postos são oferecidas 18 vacinas que protegem contra mais de 20 doenças. 

20 mil crianças e adolescentes já tiveram a caderneta de vacinação atualizada

Em uma semana de Campanha, o estado de Santa Catarina contabilizou a atualização da caderneta de 20.170 crianças e adolescentes com as mais diversas vacinas que fazem parte do Calendário Nacional de Vacinação de crianças e adolescentes até 14 anos de idade. O levantamento foi realizado pela Diretoria de Vigilância Epidemiológica (DIVE/SC) em conjunto com os municípios catarinenses e evidencia o número de crianças e jovens que estavam com a caderneta desatualizada. 

“Não podemos deixar crianças e adolescentes sem a vacinação. Falta de vacina é sinônimo de falta de proteção, o que abre portas para doenças. Nosso estado sempre foi um dos que mais se destacaram positivamente na cobertura vacinal e, por esse motivo, conseguimos conter e evitar surtos de diversas doenças, mas com as quedas nas coberturas que temos notado ao longo dos anos, essa situação pode se modificar e podemos voltar a registrar casos de doenças que já não ocorriam mais em nosso território”, explica a chefe da divisão de imunização da DIVE/SC, Chaiane Natividade de Souza Gonçalves.

A oficina de preparação para o período sazonal da febre amarela, promovida pelo Ministério da Saúde (MS), terminou na tarde desta sexta-feira, 08. Durante os quatro dias de trabalho na capital, diversos técnicos, gestores e pesquisadores dos estados do Sul, Sudeste e Centro-oeste envolvidos na vigilância da febre amarela, estiveram reunidos para atualizar os modelos de previsão ecológica de dispersão da doença e para priorizar ações de prevenção e controle do vírus por meio da vigilância animal.

Os dados de notificações de epizootias (morte ou adoecimento de primatas) e de casos humanos de cada estado foram consolidados. “Além disso, foram inseridas informações sobre a cobertura vacinal desses locais para avaliar as áreas mais suscetíveis e vulneráveis para a circulação do vírus. Estas informações serão de suma importância para elaborarmos um mapa em conjunto com o Ministério da Saúde, identificando as possíveis rotas do vírus, apontando os locais onde pode haver maior risco para ocorrência de casos humanos da febre amarela” explica Renata Gatti, bióloga da Diretoria de Vigilância Epidemiológica de Santa Catarina (DIVE/SC).

Com esse desenho, os técnicos da Vigilância Epidemiológica conseguem entender melhor a movimentação do vírus e conseguem traçar planos de ação e resposta à transmissão da doença. “Tudo isso só é possível graças às notificações das epizootias em tempo oportuno. Por isso, é tão importante que a população avise a Secretaria de Saúde do seu município sempre que encontrar um macaco morto ou doente. O animal sinaliza a presença do vírus na região e acende um alerta para as equipes de saúde”, destaca João Augusto Brancher Fuck, diretor da DIVE/SC.

Outra forma para notificação das epizootias é por meio do aplicativo para celular SISSGeo. A ferramenta está disponível para download e permite o registro da morte do primata em tempo real, levando o dado diretamente para o sistema que atualiza os modelos de risco para ocorrência de doenças de importância para a saúde pública, no caso a febre amarela.

Até o momento, os dados do Estado apontam para uma tendência da manutenção da circulação do vírus no Litoral, Serra, Oeste e Médio Vale do Itajaí.

Vacina

Santa Catarina tem 79,52% do público-alvo vacinado contra a febre amarela. O ideal, segundo o MS, é que 95% desse público seja imunizado contra a doença para evitar surtos. “A melhor maneira de prevenir a febre amarela em humanos é através da vacinação. Todos os moradores de Santa Catarina a partir dos nove meses de idade devem receber a dose da vacina, que está disponível gratuitamente nos postos de saúde”, destaca Arieli Schiessl Fialho, gerente de imunização da DIVE/SC.

Febre amarela em SC

A febre amarela é uma doença grave e evolui rapidamente, se não for diagnosticada e tratada imediatamente. Os principais sintomas são início abrupto de febre, calafrios, dor de cabeça intensa, dores nas costas e no corpo, náuseas e vômitos, fraqueza e cansaço, dor abdominal. A pele amarelada é um dos indicativos de gravidade.

No Brasil, a febre amarela é transmitida pelos mosquitos dos gêneros Haemagogus e Sabethes. Os macacos, que vivem no mesmo ambiente silvestre que esses mosquitos, são as primeiras vítimas da doença. E é por esse motivo que é importante que a população comunique a Secretaria Municipal de Saúde ao encontrar um macaco morto ou doente. Isso ajuda as equipes de saúde a acompanhar a circulação do vírus pelo estado.

A ocorrência sazonal da febre amarela acontece quando as condições ambientais, climáticas e epidemiológicas são favoráveis à transmissão. As altas temperaturas, períodos de chuva e alta densidade de vetores (mosquitos transmissores da doença) são propícios para ocorrências de surtos, especialmente em locais onde há baixa sensibilidade para a vigilância de epizootias em primatas e baixas coberturas vacinais.

Nesse ano, o estado já registrou oito casos de febre amarela. Do total, três acabaram evoluindo para óbito, nos municípios de Águas Mornas (1), Blumenau (1) e São Bonifácio (1).

Além disso, Santa Catarina também já tem o registro de 136 mortes de macacos confirmadas por febre amarela.

Secretaria de Saúde alerta para prevenção, testagem e tratamento da sífilis

O terceiro sábado do mês de Outubro, 16, é marcado pelo Dia Nacional de Combate à Sífilis e à Sífilis Congênita, data importante que traz um alerta sobre a gravidade desta Infecção Sexualmente Transmissível (IST), principalmente, em gestantes. Nas grávidas, a sífilis pode ser transmitida para o bebê durante a gestação e causar aborto espontâneo, parto prematuro, malformação do feto, surdez, cegueira, deficiência mental e morte ao nascer. Nos adultos, a sífilis pode causar feridas nos órgãos genitais, manchas e lesões na pele, ínguas e também pode levar à morte. 

Por esse motivo, a Diretoria de Vigilância Epidemiológica (DIVE) aproveita a data para chamar a atenção da população catarinense para a prevenção, a testagem e o tratamento da sífilis. A gerente de IST da DIVE, a médica infectologista Regina Valim, esclarece que a sífilis tem cura e o diagnóstico pode ser feito através do teste rápido. “O teste rápido para detecção da sífilis está disponível gratuitamente nos serviços de saúde de todo o estado. O teste é feito com uma gota de sangue tirada da ponta do dedo e o resultado sai em até, no máximo, 30 minutos”, explica a médica. 

Nas gestantes, a indicação é que o teste seja realizado durante o pré-natal em, pelo menos, três momentos: primeiro e terceiro trimestres da gestação, no parto ou em casos de aborto. O parceiro da gestante também deve ser testado. Caso a infecção seja detectada, o tratamento deve ser iniciado imediatamente para evitar a transmissão da sífilis para o bebê. Os casais que estão planejando ter filhos também devem realizar o teste, antes mesmo da gestação. 

Além do teste, recomendado para todos, também é fundamental que parceiros sexuais façam o uso da camisinha em todas as relações.

A médica ginecologista da DIVE/SC, Flávia Soares, ressalta que a sífilis pode causar sintomas que aparecem e desaparecem, mas a infecção permanece no organismo. “A prevenção, a testagem e o tratamento são as melhores ferramentas contra a infecção. A falta de tratamento pode resultar em sérias complicações, podendo levar à morte”, finaliza a médica.

Sífilis em Santa Catarina

Dados do Sinan (Sistema de Informação de Agravos de Notificação) mostram que entre os anos de 2019 e 2020 o número de notificações de sífilis adquirida teve uma leve redução, de 10.946 casos em 2019 para 8.802 em 2020. Nas gestantes, também houve uma leve queda, de 2.133 casos em 2019 para 2.075 em 2020, bem como os dados de sífilis congênita, em menores de 1 ano, que teve uma queda de 550 casos em 2019 para 502 em 2020. 

A gerente de IST da DIVE, a médica infectologista Regina Valim, acredita que essa queda possa ter relação tanto com a pandemia, que fez com que menos pessoas procurassem os serviços de saúde para realizar consultas, exames e testes, mas também com o esforço conjunto do estado, regionais e municípios no monitoramento e conscientização da população sobre a infecção, evitando que mais pessoas adoeçam. 

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