HPV

O Papilomavírus Humano, também conhecido como HPV (Human Papillomavirus), é um vírus comum, de fácil disseminação e que se instala na pele e mucosas de homens e mulheres.

Existem mais de 200 tipos de HPV, sendo 13 oncogênicos. Quatro tipos são mais frequentes e causam a grande maioria das doenças relacionadas à infecção, que podem causar desde verrugas até cânceres. Os HPV dos tipos 16 e 18 são responsáveis por 70% dos casos de câncer do colo do útero; os tipos 6 e 11 por 90% das verrugas anogenitais.

Sua transmissão se dá por contato direto com a pele ou mucosa infectada. A principal forma de transmissão é pela via sexual, que inclui contato oral-genital, genital-genital ou mesmo manual-genital. Portanto, o contágio com o HPV pode ocorrer mesmo na ausência de penetração vaginal ou anal. Também pode haver transmissão durante o parto. Como muitas pessoas infectadas pelo HPV não apresentam sinais ou sintomas, elas não sabem que têm o vírus, mas podem transmiti-lo.

Entre as medidas de prevenção estão o uso de preservativo nas relações sexuais e a administração da vacina contra o HPV. A vacina é distribuída, gratuitamente, pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e é do tipo quadrivalente, ou seja, protege contra quatro tipos de HPV (6, 11, 16 e 18), que abrange os dois principais tipos responsáveis por câncer de colo do útero e aqueles responsáveis pelas verrugas genitais.

A vacina está disponível, através do SUS, para:

- Meninas e meninos de 9 a 14 anos, no esquema de duas doses, com um intervalo de seis meses entre a primeira e a segunda dose. Adolescentes que receberem a primeira dose dessa vacina nessas idades poderão tomar a segunda dose mesmo se ultrapassado os seis meses do intervalo preconizado, para não perder a chance de completar o seu esquema;

- Mulheres e homens que vivem com HIV, transplantados de órgãos sólidos, de medula óssea ou pacientes oncológicos na faixa etária de 9 a 45 anos, com esquema de três doses (0,2,6 meses), independentemente da idade.

As meninas e meninos não necessitam de autorização ou acompanhamento dos pais nos postos de saúde. Basta que apresentem um documento de identificação ou a carteira de vacinação.

 

HPV

PERGUNTAS FREQUENTES

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O Papilomavirus Humano, também conhecido como HPV (Human Papillomavirus), é um vírus comum de fácil disseminação e que se instala na pele e mucosas de homens e mulheres.
Existem mais de 200 tipos de HPV, sendo 13 oncogênicos. Quatro tipos são mais frequentes e causam a grande maioria das doenças relacionadas à infecção, que podem causar desde verrugas até cânceres. Os HPV tipos 16 e 18 são responsáveis por 70% dos casos de câncer do colo útero; os tipos 6 e 11 por 90% das verrugas anogenitais.
A vacina distribuída pelo Sistema Único de Saúde (SUS) é do tipo quadrivalente, ou seja, protege contra quatro tipos de HPV (6, 11, 16 e 18), ou seja, abrange os dois principais tipos responsáveis por câncer de colo de útero e daqueles responsáveis pelas verrugas genitais.

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A principal delas é o câncer de colo de útero, mas o vírus também pode provocar câncer em outras áreas do corpo, como ânus, vagina, vulva, boca e garganta. Esse vírus é responsável por cerca de 5% a 10% de todos os cânceres do mundo, segundo o Instituto do HPV. Nos homens, há incidência de cânceres de pênis, garganta, ânus e verrugas genitais, doenças também relacionadas ao HPV.
As lesões clínicas se apresentam como verrugas ou lesões popularmente chamadas "crista de galo", "figueira" ou "cavalo de crista". Têm aspecto de couve-flor e tamanho variável. Nas mulheres, podem aparecer no colo do útero, vagina, vulva, região pubiana, perineal, perianal e ânus. Em homens, podem surgir no pênis (normalmente na glande), bolsa escrotal, região pubiana, perianal e ânus. Essas lesões também podem aparecer na boca e na garganta em ambos os sexos.
No entanto, a maioria das infecções por HPV é assintomática ou inaparente e de caráter transitório, ou seja, regride espontaneamente. Tanto o homem quanto a mulher podem estar infectados pelo vírus sem apresentar sintomas. Habitualmente, as infecções pelo HPV se apresentam como lesões microscópicas ou não produzem lesões, o que chamamos de infecção latente.

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Câncer de colo de útero é uma doença de evolução lenta e silenciosa: leva muitos anos para aparecer e raramente apresenta sintomas.
O câncer é caracterizado pelo crescimento desordenado (maligno) de células do colo do útero, que podem invadir outros tecidos e órgãos e espalhar-se para outras regiões do corpo. O principal agente causador é o HPV (Papilomavírus Humano). O câncer de colo de útero é uma doença grave que pode levar ao óbito. No mundo, acontecem 530 mil novos casos por ano e 265 mil óbitos. No Brasil, a estimativa é de 16 mil novos casos em 2016, sendo o terceiro tipo de câncer mais frequente nas mulheres.
Existem várias formas de prevenir o HPV. A mais eficiente é a vacinação de jovens e adolescentes de 9 a 13 anos de idade. Além disso, o uso de preservativos nas relações sexuais pode diminuir o risco de adquirir o vírus e, consequentemente, evitar o aparecimento de câncer.
Para prevenir o câncer de colo de útero, é importante, ainda, realizar o exame preventivo (Papanicolau) periodicamente após o início da vida sexual. Esse exame pode detectar lesões que podem se transformar em câncer, se não forem tratadas. É um exame simples, indolor e que pode salvar vidas.
Quando a doença é diagnosticada em estágios mais avançados, pode ser necessária a realização de cirurgia para retirar uma parte do colo ou todo o útero, ou, ainda, tratamento com radioterapia.

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Médicos ginecologistas, urologistas ou proctologistas podem diagnosticar e tratar pessoas com infecção por HPV. O diagnóstico das verrugas ano-genitais pode ser feito em homens e em mulheres por meio do exame clínico.
As lesões subclínicas podem ser diagnosticadas por meio de exames laboratoriais (citopatológico, histopatológico e de biologia molecular) ou do uso de instrumentos com poder de magnificação (lentes de aumento), após a aplicação de reagentes químicos para contraste (colposcopia, peniscopia, anuscopia).

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Sua transmissão se dá por contato direto com a pele ou mucosa infectada. A principal forma de transmissão é pela via sexual, que inclui contato oral-genital, genital-genital ou mesmo manual-genital. Portanto, o contágio com o HPV pode ocorrer mesmo na ausência de penetração vaginal ou anal. Também pode haver transmissão durante o parto. Como muitas pessoas infectadas pelo HPV não apresentam sinais ou sintomas, elas não sabem que têm o vírus, mas podem transmiti-lo.
Entre as medidas de prevenção estão o uso de preservativo nas relações sexuais e a administração da vacina contra o HPV. A vacina é distribuída, gratuitamente, pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e é do tipo quadrivalente, ou seja, protege contra quatro tipos de HPV (6, 11, 16 e 18), que abrange os dois principais tipos responsáveis por câncer de colo do útero e aqueles responsáveis pelas verrugas genitais.
A vacina deve ser administrada em meninas e meninos de 9 a 14 anos; e homens e mulheres que vivem com HIV, transplantados de órgãos sólidos, de medula óssea ou pacientes oncológicos na faixa etária de 9 a 45 anos, com esquema de três doses (0, 2, 6 meses), independentemente da idade.

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Meninas e meninos de 9 a 14 anos devem tomar duas doses para completar o esquema vacinal, com um intervalo de seis meses entre a primeira e a segunda dose.
Para mulheres e homens que vivem com HIV, transplantados de órgãos sólidos, de medula óssea ou pacientes oncológicos na faixa etária de 9 a 45 anos, o esquema é de três doses (0, 2, 6 meses), independentemente da idade.

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Estudos mostram que a vacina tem maior eficácia se for administrada em adolescentes que ainda não foram expostos ao vírus, pois, nessa idade, há maior produção de anticorpos contra o HPV que estão incluídos na vacina.

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A decisão de aplicar a vacina contra o HPV também nos meninos segue as recomendações das Sociedades Brasileiras de Pediatria, Imunologia, Obstetrícia e Ginecologia, além de IST/AIDS e do mais importante órgão consultivo de imunização dos Estados Unidos (Advisory Committee on Imunization Practices). A estratégia tem como objetivo proteger contra os cânceres de pênis, garganta e ânus, doenças que estão diretamente relacionadas ao HPV. A definição da faixa-etária para a vacinação visa proteger as crianças antes do início da vida sexual e, portanto, antes do contato com o vírus.

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Estimulando a produção de anticorpos, que são proteínas de defesa, específicos para cada tipo de HPV. A proteção contra a infecção vai depender da quantidade de anticorpos produzidos pela menina ou mulher vacinada, da presença desses anticorpos no local da infecção e da sua persistência durante um longo período de tempo.

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Sim. A vacina contra o HPV é disponibilizada para meninas e meninos com idade entre 9 e 14 anos nas Unidades Básicas de Saúde e, também, em escolas públicas e privadas, de forma articulada com as unidades de saúde de cada região. Para receber a dose, basta apresentar o cartão de vacinação ou documento de identificação.

A vacina também está disponível para mulheres e homens imunossuprimidos de 9 a 45 anos de idade, que vivem com HIV/Aids, transplantados de órgãos sólidos ou medula óssea e pacientes oncológicos.

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A vacina HPV é uma vacina muito segura, desenvolvida por engenharia genética. Pode, raramente, ocasionar reações como dor, inchaço e vermelhidão no local da aplicação. Ocasionalmente, podem ocorrer dor de cabeça, mal-estar e desmaios (síncope), que são relacionados à ansiedade ou ao medo da aplicação da vacina - reação mais comumente apresentada em adolescentes. O importante é que, depois, todas ficam bem. A síncope mais frequente é a vasovagal, comum em pessoas com alguma particularidade emocional, geralmente desencadeado por dor intensa, medo da injeção ou um choque emocional súbito, por exemplo. Até o momento, não há conhecimento de qualquer efeito colateral grave relacionado à vacinação contra HPV.

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Não. É importante lembrar que a vacinação não substitui a realização da coleta do exame Papanicolau. As meninas vacinadas deverão realizar o exame quando atingirem a faixa etária preconizada pelo Ministério da Saúde (a partir dos 25 anos) ou quando já tiverem vida sexual ativa.

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Sim, pois é imprescindível manter a prevenção contra outras infecções transmitidas por via sexual, como HIV, sífilis e hepatite B.

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Quem não tomou no período indicado não precisa reiniciar o esquema, somente completar a dose faltante. São duas doses para concluir a proteção, sendo que a segunda deverá ser administrada seis meses depois da primeira.
Para mulheres e homens que vivem com HIV, transplantados de órgãos sólidos, de medula óssea ou pacientes oncológicos na faixa etária de 9 a 45 anos também não é necessário reiniciar o esquema, somente completar a dose faltante. São três doses para concluir a proteção, sendo que a segunda deverá ser administrada dois meses depois, e a terceira, seis meses após a primeira dose.

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